Deixa-te cair nos meus braços
Elevar-te-ei aos céus
O lugar é agreste, matizado
De cinzentos em expansões verdejantes
Filmemos o crepúsculo no círculo
Lento dos degraus semifechados
Apesar do declive não choverá
Deixemos a utopia para quando
Os corpos se dissiparem e as almas
Se fundirem
Elevar-te-ei quando a madrugada
Mergulhar no mar e os teus cabelos
Esfumarem-se na resina do meu tronco
Carlos Val