Abrevio-me à beira mar
Sobre as algas aconchegantes
Enquanto ensaio percursos na ilusão
De te reencontrar
Quem me dera surgir da quietude
Dos rochedos, oferecer o meu corpo
À falésia e albergar a dor na penumbra
Do entardecer
Não sufocarei o cio da boca
Onde as palavras se dispersam
Num orgasmo mar a dentro
Gritarei por ti até que a morte
Me encontre nos teus braços
Neste salitre de mármore
Carlos Val
1 comentário:
Soberbo este poema
Feliz Natal para ti
Beijo
Vanda Paz
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