Agora só vens no veludo dos sonhos
No esquecimento da voz, persigo-te
No vazio da noite atrás das sombras
Por baixo do pavio das velas, na cera
Que pinga nos meus braços nus
Queima-me a dor do peso do papel
Sobre o azul celestial do mar
E cada grão de areia é um punhado
De terra que nasce dentro de mim
São horas de ter medo, do cheiro
Supérfluo que escorre do teu retrato
Carlos Val
2 comentários:
Bravo.
Abraço.
Poeta
Como sempre profundo...escrito com os dedos da alma.
Um beijinho
Rosa
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